sábado, 25 de setembro de 2010





Confissão

"Como um gato que vai pular na cama
sinto muita pena de minha mulher
ela vai ver este corpo rijo e branco
vai sacudi-lo e talvez sacudi-lo de novo:
"Henry!" e Henry não vai responder.

Não é minha morte que me preocupa,
é minha mulher deixada sozinha
com este monte de coisa nenhuma.
no entanto, eu quero que ela saiba
que dormir todas as noites a seu lado
e mesmo as discussões mais banais
eram coisas realmente esplêndidas

e as palavras difíceis que sempre tive medo de dizer
podem agora ser ditas:
eu te amo. "

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